domingo, 20 de julho de 2008

Encontro de Encerramento do Semestre


Encontramos a sala ornamentada com bandeirinhas de (são João) festa junina. No vídeo um show de Sidney Magal,para descontrair o grupo, relembrando o rebolado latino deste cantor que deu início ao rebolado sensual do homem na TV. Em seguida, realizou-se a distribuição de crachás.
Dando seqüência, ficou estabelecido um momento de desabafo reflexivo com um vídeo: "Só é velho quem deixa de sonhar" de Cecília Meireles. Cada colega deixou o seu desabafo, descontentamento e aflições mostrando que nós professores estamos precisando estímulo profissional enquanto o governo está preocupado com números estatísticos.
Após as reflexões, houve um momento destinado a festejar os aniversariantes do semestre com muitas guloseimas para adoçar a vida de todos.

Norma Ortográfica

A escola deve ser vista como lugar onde o aluno precisa aprender a pensar sobre a língua e tratá-la como objeto de reflexão. A norma ortográfica deve ser mostrada como está estruturada e o que é irregular na ortografia. Pensando dessa foram é que o professor deve fazer um diagnóstico dos tipos de erros que os alunos cometem a fim de planejar a aprendizagem da ortografia.
Como estratégia didática para ensinar ortografia foi apresentado um texto de Chico Bento onde reproduzia a variedade linguística que caracteriza uma cultura caipira do interior de São paulo.
É evidente que se "Traduzirmos" a fala de Chico Bento para a norma-padrão estaremos eliminando tudo o que ela tem de original, estaremos transformando-a numa fala artificial em relação ao personagem.
Esse cuidado o educador deve ter ao usar um texto com determinada variedade linguística.
A ortografia requer regras e estratégias específicas, onde cada caso é um caso e o professor bem seguro com material esclarecedor que possa ajudá-lo em sala de aula.
O papel da fonética e da folonologia no Ensino da Língua, podem ser uma ferramenta útil para conduzir nosso aluno ao mundo das letras.
Segundo Vigotsky, para aprender a escrever a criança precisa fazer uma descoberta básica - a saber, que ela pode desenhar não apenas coisas, mas também a própria fala. No início da alfabetização, as criamças pensam haver um casamento monogâmico entre letra e som. Nós professores, devemos aproveitar esse momento e explorar a correspondência biunívoca entre as poucas letras em que ela se dá: p/b/t/d/f/v/a.
Na fase inicial de aprendizagem é compreensível que nossos alunos cometam erros de ortografia. Não podemos nos assustar , censurar ou diminuir a produção de textos na dia-a-dia. O trabalho de reescrita é fundamental para os alunos avançarem na escrita mas não podemos esperar que eles aprendam ortografia "com o tempo". Um ensino sistemático, que leve gradativamente à reflexão sobre suas dificuldades o ajudará desenvolver o gosto pela escrita.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Estudo do fascículo 02 - Variação Linguística


Após o café a programação iniciou com resenha eletrônica “janela indiscreta” onde mostrou a turma A e a turma B (vesp.).
Em seguida foi realizada pela tutora Lenita a leitura por fruição “celulares só faltam dominar o mundo” Antônio Brás Constante.
Foi sugerido que os alunos encerassem esse texto.
Socialização, vídeo – variação lingüística do módulo 2.
Diferente maneira de dizer a mesma coisa.
Você conhece a Rita, aquela cujo pai é médico ->essa frase pode ser feita de varias maneira.
A língua é viva!
Sugestão de livros: preconceito Lingüístico Bagno. Marcos.
Reunidos em grupo fizemos um estudo de aprofundamento – módulo 05 onde tem variação, também têm avaliação.
Rotacismo -> R no rego
Ex: cramar, concruir/discurpe, futebor
Lambdacismo -> L no grego “lambda”
Ex: celveja, galfo.
Grupo 01
Variação lingüística e social
è Variação lingüística
è Status social
è Grau de escolarização
è Faixa etária
è Origem geográfica
è Gênero
è Trabalho
è Redes sociais
è Sociolingüística (vínculo/sociedade)
Grupo 02
Onde tem variação também tem avaliação
A avaliação é essencialmente social isto é, não propriamente a língua que está sendo avaliada, mas sim, a pessoa que está usando a língua daquele modo.

Estigma:
-renda
-escolaridade
-rural
Prestígio:
+renda
+escolaridade
+urbano.
A linguagem é como quarda-roupa, você usa de acordo com a ocasião.
Sugestão: VTI – colocar a palavra que mais os alunos estão errando.
Ex: dobra a folha ao meio, na parte de dentro a palavra errada e na parte de fora a correta, quando os alunos tiverem superado esse (s) erro (s) a palavra sai da UTI e é coloca outra.
Grupo 03
Preconceito lingüístico
É uma forma excelente de analisa das variações lingüísticas. Crença de que a norma padrão é a forma correta de comunicação.
- relacionar a forma de falar com a inteligência (palativa do assaré)
- exclusão social
- brasileiro não sabe falar? (gramática internalizada)
Grupo 04
O que é variedade lingüística?
O falar característico de grupo social
Elementos observados:
- estados sociais *mercado de trabalho redes sociais
- grau de escolarização -> a língua é um feixe de variedades, isto é, um conjunto heterogênico de uma fala.
Grupo 05
A palavra é a soma padrão: escolher e excluir. (tutor Mauricio).
Valorizar o regionalismo dentro de sua individualidade.
Qual é a função da gramática normativa? -> estabelecer limites, mas não consegue obter tudo.
Lingüística -> explicar lógica da língua.

Análise do Livro Didático

Para iniciar a análise do livro didático, é importante lembrar sobre o papel do professor, como um mediador da aprendizagem, refletindo com o pensamento de Tiago Melo.
“Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar”.
A necessidade do livro didático na organização do trabalho pedagógico, onde refletir sobre a textualidade, a complexa relação entre linguagem e sociedade, a partir do conceito de variação linguística são situações que necessitam de preparo minucioso.
O livro didático é um suporte para o trabalho pedagógico, mas se não for bem explorado poderá ser uma arma contra o professor.
Nesse encontro foi também avaliado a utilização do poema em sala de aula, as diversas formas de estimular os alunos na produção de textos poéticos. Vimos que três textos estão intr-ligados: O texto, a Linguagem e a Interação. O professor deve buscar situações práticas em um contexto real e conduzir a reflexão teórica de maneira integrada com as atividades didático-pedagógicas que constituem o cotidiano do profissional que trabalha com a linguagem.
É importante ressaltar que texto é qualquer unidade significativa, que apresenta, como relevantes, características de coerência e coesão.
3º encontro -17/04/08
Ao chegarmos encontramos um vídeo de Elvis Presley com sonoridade maravilhosa.
Iniciou-se com a memória do último encontro – coletânea de imagens- o olhar do pesquisador.
Informações: Palestra, Oralidade, Literatura e Escola com Reginaldo Prandi, 30/04/2008 – escola Americana L2 Sul – 605.
“Literatura Compartilhada Abrindo Caminho” Ana Maria Machado a leitura foi feita, mostrando as gravuras do livro. Tendo objetivo à diversidade de imagens, ovo/Colombo/Dante/inferno/pedra/.
A contextualização é o forte dessa literatura, leva para sala textos para enriquecer o contexto.
Em seguida cada aluno recebeu um pedaço de barbante para realizar uma dinâmica: Marcos em minha trajetória como professor,
1º nó -> recomeço/retorno aos estudos projeto crescer
2º no -> CAIC Brazlândia – CENEBRZ Ensino Especial – 2001 creche
3º nó -> Atualização na equipe de atendimento de Ceilândia.
Cada colega falava um marco de sua vida profissional
Objetivo do trabalho: construir sua oralidade (do aluno), pois cada um é um ser único, despertando o interesse na construção da oratória.
Em seguida reunidos em dupla fazer uma abordagem do moro didático
Analise do livro didático numa perspectiva discursiva.
O encontro foi com o fechamento da avaliação dos componentes.


2º Encontro 10/04/08
Neste encontro foi iniciado com uma pequena retrospectiva do encontro anterior.
Houve também apresentação de colegas novatos.
Ao iniciar a fala do dia fomos alertados que a alfabetização está inserida em todas as séries.
Em seguida um momento agradável de uma leitura compartilhada “fico assim sem você” de Adriana Calcanhoto acompanhada de uma trilha sonora lindíssima.
Sugestões de trabalho em sala de aula foram permeando o encontro e enriquecendo o contexto.
Perguntas como: O que você acha que não existe sem o outro?
- Divida a turma em grupo e reproduzir outro texto;
- Possibilidade de aulas com música/pessoas de sala que cantam ou tocam algum instrumento musical.
-Levar texto (música) Funk, Rap, Romeu e Julieta e utilizar com os alunos de forma diversificada.
Diante dos receios dos professores em trabalhar músicas com CREU foi sugerido que para que não haja constrangimento dentro da sala de aula, trabalhe com projetos, pois assim estará respaldado e conhecer os pais é fundamental.
O momento seguinte teve início onde cada participante retirava de uma caixa um trecho musical que completava com outro e à medida que encontrava seu par iam se agrupando e baseado no texto, linguagem e interação do fascículo I cada grupo teve pré estabelecido um trecho para discutir e apresentar para o grande grupo.
Nosso grupo ficou com as páginas 16 e 17 que se trata da comunicação social onde um texto é, portanto a unidade de comunicação seja ela longa ou formada por apenas uma palavra e verbo.
Finalizamos tendo com atividade de casa, ler uma parte do fascículo e trazermos um livro didático de Português para ser analisado na próxima aula.
Nesta aula o também ficou definido o lanche.
Módulo 2 Alfabetização e Linguagem – EAPE – CFORM
1º Encontro – 03/04/08
Apresentação do curso/cronograma
Apresentação dos tutores
A distribuição das carteiras facilitava a visualização dos participantes, de modo que todos identificavam normalmente os colegas; visto que na entrada foi oferecido um crachá.
Após a apresentação do curso com sua devida carga horária 180 horas. Deu-se início de um vídeo (poder da visão) demonstrando a necessidade de forma adequada da interação com o outro com fotos baseados na relevância da visão individual e social do ser humano.
No desenvolvimento do curso foi entregue uma folha e uma fruta de cartolina com seguinte consigna:
FOLHA -> o que você espera do curso
FRUTO -> o que você traz para o curso.
Diante dessa situação cada participante teve realmente sua apresentação solidificada, pois além do nome expunha seus anseios. Foi um momento muito rico e emocionante, pois vi que todos ali presente buscavam basicamente a mesma coisa: solução para situação mal resolvida e que tinham interesse em solucioná-los após discussão foi colocada na arvore as folhas e as frutos ornamentando-a com bastante seriedade e compromisso da turma e tutores.
O tempo passou rápido e o encerramento foi com a entrega do módulo 2 e desse caderno para registro/anotações diárias das aulas. Vale ressalta que como atividade da casa ficou a leitura do módulo e para fechar com chave de ouro ficou estabelecido que cada encontro duas pessoas trará lanche. Houve também a devolução dos crachás.
Leitura, Interpretação e Produção de textos nos 3º e 4º ciclos
A leitura aconteceu de forma agradável, pois o vocabulário e as situações ilustravam bem caso a caso.
Percebi desde o início a necessidade da interação para que a linguagem e o texto obtivessem resultados satisfatórios.
Desde o mais simples jogo infantil é necessário que haja regras para obter um funcionamento e orientar os participantes. Partindo dessa idéia é que pode-se afirmar que a comunicação lingüística para ter sucesso é necessário também regras.
Refletindo sobre linguagem é que a vejo como centro e a razão de tudo: é nela, e por ela que construímos nossa interações nossos textos.
Deparamos com os signos que é todo e qualquer sinal que representa outro objeto. Podemos citar os sinais de trânsito, palavras de cada língua humana e outros. Enquanto língua é o código em funcionamento e que sua função principal é de atuação social, de interação entre os humanos verificamos que, para que haja compreensão lingüística é necessário também coesão e coerência.
Coesão é a maneira como as palavras e orações e os elementos lingüísticos, em geral estão ligados na superfície, textual para ir compondo as idéias articuladamente.
Coerência é o resultado de uma construção feita pelos interlocutores, uma configuração veiculadora de sentido.
Observei que durante todo o módulo a interação é o principal veículo. É na interação que resolveremos grande parte de nossos problemas e ajudaremos nossos alunos. E foi pensando assim que o autor encerra suas sugestões onde em um contexto real e o conduz à reflexão teórica de maneira integrada com as atitudes didático-pedagógicas que constituem o cotidiano de um profissional que trabalha com linguagem.
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