domingo, 23 de novembro de 2008

Avaliação sobre o curso " Alfabetização e Linguagem"

O curso me possibilitou a uma reflexão crítico-pedagógica, onde pude analisar minha prática e o desenvolvimento tanto no sentido investigativo quanto metodológico do uso da língua portuguesa.
Durante os encontros fui reconstruindo as concepções de alfabetização fundamentadas em conceitos lingüísticos. E graças ao perfil do curso adquiri técnicas quanto aos aspectos gramaticais, à parte de desenvolvimento de idéias, a coerência textual, gênero textual entre outros.
Em se tratando em acompanhar nossos alunos em produção textual, que a meu ver, é a grande dificuldade, que a coerência interna das idéias é o ponto-chave numa produção bem sucedida. Com as informações recebidas os alunos também obtiveram êxitos e isso me alegrou bastante. As contribuições por mim enumeradas são baseadas em todos os encontros; sempre saí com algo que pudesse ser repassado a alguém. Obtive um crescimento tanto na alfabetização e linguagem quanto na produção do blog.
Construí meu blog com dificuldades, meio sem jeito, com ajuda de minha filha e amigos, mas no final ficou minha cara.
Agora já adquiri até “certa” prática e verifiquei que a era digital está ligada diretamente à escola e ao mundo de hoje, que nossos alunos ficam mais interessados quando a aula está associada à tecnologia. Essa aprendizagem para mim foi excelente.
Pude perceber que muita coisa mudou em minha maneira de pensar, agir e interagir com os alunos.
Um dos assuntos de grande relevância que permeou todos os encontros foi variação lingüística, que foi muito bem explorada. Os tutores, Lenita e Maurício são profissionais realmente capacitados e com uma empatia formidável. Enfim, em minha prática docente de Pedagoga de Equipe de Atendimento/Apoio à Aprendizagem, tenho a função de estimular os alunos ao gosto pela leitura e escrita, contribuir para a construção da identidade cultural e social de nossos alunos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

¨Variação Linguística¨


"A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente"


Variedade é um conceito maior do que estilo de prosa ou estilo de linguagem. Alguns escritores de sociolingüística usam o termo leto, aparentemente um processo de criação de palavras para termos específicos, são exemplos dessas variações:
dialetos, isto é, variações faladas por comunidades geograficamente definidas.
idioma é um termo intermediário na distinção dialeto-linguagem e é usado para se referir ao sistema comunicativo estudado (que poderia ser chamado tanto de um dialeto ou uma linguagem) quando sua condição em relação a esta distinção é irrelevante (sendo, portanto, um sinônimo para linguagem num sentido mais geral);
socioletos, isto é, variações faladas por comunidades socialmente definidas
linguagem padrão ou norma padrão, padronizada em função da comunicação pública e da educação
idioletos, isto é, uma variação particular a uma certa pessoa
registros (ou diátipos), isto é, o vocabulário especializado e/ou a gramática de certas atividades ou profissões
etnoletos, para um grupo étnico
ecoletos, um idioleto adotado por uma casa.

Variações como dialetos, idioletos e socioletos podem ser distingüidos não apenas por seu vocabulários, mas também por diferenças na gramática, na fonologia e na versificação. Por exemplo, o sotaque de palavras tonais nas línguas escandinavas tem forma diferente em muitos dialetos. Um outro exemplo é como palavras estrangeiras em diferentes socioletos variam em seu grau de adaptação à fonologia básica da linguagem.
Certos registros profissionais, como o chamado legalês, mostram uma variação na gramática da linguagem padrão. Por exemplo, jornalistas ou advogados ingleses freqüentemente usam modos gramaticais, como o modo subjuntivo, que não são mais usados com freqüência por outros falantes. Muitos registros são simplesmente um conjunto especializado de termos (veja jargão).
É uma questão de definição se gíria e calão podem ser considerados como incluídos no conceito de variação ou de estilo. Coloquialismos e expressões idiomáticas geralmente são limitadas como variações do léxico, e de, portanto, estilo.

"Espécies de Variação ¨


Variação Histórica
Acontece ao longo de um determinado período de tempo, pode ser identificada ao se comparar dois estados de uma língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos socioeconomicamente mais expressivo. A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.

Variação Geográfica
Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguísticas menores em torno de centros polarizadores da cultura, política e economia, que acabam por definir os padrões lingüísticos utilizados na região de sua influência. As diferenças lingüísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo com as fronteiras geográficas.

Variação Social
Agrupa alguns fatores de diversidade: o nível sócio-econômico, determinado pelo meio social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o sexo. A variação social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o uso de certas variantes pode indicar qual o nível sócio-econômico de uma pessoa, e há a possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior prestígio.


Variação Estilística
Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas lingüísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
As diferentes modalidades de variação lingüística não existem isoladamente, havendo um inter-relacionamento entre elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social, considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado pelas mudanças da sociedade, preserva variantes antigas. O conhecimento do padrão de prestígio pode ser fator de mobilidade social para um indivíduo pertencente a uma classe menos favorecida.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E PRECONCEITO

“A norma padrão constitui o português correto; tudo o que foge a ela representa erro”. Dentro do ambiente escolar, muitos professores costumam repetir essa frase. Porém, é necessário que eles compreendam que não existe português certo ou errado, mas modalidades de prestígio ou desprestígio que correspondem ao meio e ao falante."


De acordo com Marcos Bagno, 'preconceito lingüístico é a atitude que consiste em discriminar uma pessoa devido ao seu modo de falar'. Como já dito, esse preconceito é exercido por aqueles que tiveram acesso à educação de qualidade, à “norma padrão de prestígio”, ocupam as classes sociais dominantes e, sob o pretexto de defender a língua portuguesa, acreditam que o falar daqueles sem instrução formal e com pouca escolarização é “feio”, e carimbam o diferente sob o rótulo do ”erro”. Infelizmente, “preconceito lingüístico” é somente uma denominação “bonita” para um profundo preconceito “social”: não é a maneira de falar que sofre preconceito, mas a identidade social e individual do falante.

O bom português é o das épocas de ouro da literatura”. Primeiro, há um português culto falado e um escrito. Mas a língua escrita é mais conservadora que a falada; segundo, a norma ancora a língua no contemporâneo; terceiro, a língua é um fenômeno social, e sua existência prende-se aos grupos que a instituíram.
Bagno afirma que “A mídia poderia ser um elemento precioso no combate ao preconceito lingüístico. Infelizmente, ela é hoje o pior propagador deste preconceito. Enquanto os estudiosos, os cientistas da linguagem, alguns educadores e até os responsáveis pelas políticas oficiais de ensino já assumiram posturas muito mais democráticas e avançadas em relação ao que se entende por língua e por ensino de língua, a mídia reproduz um discurso extremamente conservador, antiquado e preconceituoso sobre a linguagem”.

Programas de rádio e televisão, sites da internet, colunas de jornal e outros meios de multimídia estão cheios de “absurdos” teóricos e “distorções”, pois são feitos por pessoas sem formação científica sobre o assunto. Divulgam “bobagens” sobre a língua e discriminam os estudiosos da linguagem. Isso atrapalha a desmistificação do “certo e errado” e acaba propagando o preconceito.
Em suma, para se acabar com o preconceito, seja ele racial, social ou qualquer outro, é necessário que haja uma democratização da sociedade, que dê oportunidades “iguais” à todos, reconhecendo e respeitando suas diferenças. E mais: a palavra “preconceito” significa um “pré” conceito daquilo que ainda não se conhece a fundo. A partir do momento em que se estuda determinado assunto, que se aprende sobre ele, o que se deve adquirir é “respeito”, e não “discriminação”."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

¨Patativa do Assaré¨




"Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, (Assaré,1909 — 2002) foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.
Uma das principais figuras da poesia oral nordestina do século XX."


"“Cá no sertão eu infrento
A fome, a dô e a misera.
P’ra sê poeta divera
Precisa tê sofrimento…”
(Cante lá que eu canto cá),
¨¨¨¨
“Pois aqui vive o matuto
De ferramento na mão.
A sua comida é sempre
Mio, farinha e fejão”
(Coisas do meu sertão)
¨¨¨¨¨¨
“Meu verso rastêro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paiça, da serra ao sertão”
(O poeta da roça)."


***Prosas escritas por ¨Patativa do Assaré¨




¨Vaca Estrela e Boi Fubá¨

Seu dotor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste p meu penar
Mas ja fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral,
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
...
Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha meu gadinho, num é bom nem imaginar.
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardizinha eu começava a boiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela
ô ô ô ô Boi Fubá.
...
Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, ja acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude boiar
ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
...
Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho , começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de boiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

¨O Manejo da Palavra na Literatura e na Escrita¨



"O manejo da palavra na Literatura e na Escrita"



Estiveram reunidos no dia 25/09/2008 na escola Parque da 308 sul três escritores e também mestres de língua portuguesa onde abordaram de forma simples e descontraída o tema bem polêmico não só com professores da secretaria de Educação DF mas com educadores que se preocupam com a leitura e a escrita dos alunos do Ensino fundamental e Médio.
O encontro iniciou com a apresentação dos coordenadores da EAPE e a dos escritores João Bosco, Margarida Patriota e Lucília Garcez.
Os escritores estabeleceram uma troca de idéias onde relataram inicialmente sobre a formação acadêmica de cada um. A mediação era realizada pro João Bosco com interferências que descontraia o pequeno público de professores. Margarida Patriota, hoje autora de 25 (vinte e cinco) livros de literatura editados descreveu com detalhes sua vida em vários países o que contribuiu e facilitou em escrever com tamanha fluidez. Já, Lucília Garcez, relatou que sua alfabetização iniciou em Belo Horizonte e que suas professoras trabalharam contextos e isso facilitou a compreensão da língua. E mais, professores atualizados, família presente, a levou, aos onze anos decidir pela literatura. Pode ler durante sua vida escolar diversos tipos de textos que vieram somar a sua escrita: romances, gibis,jornais, parlendas, contos entre outros.
A medida que os escritores manejavam as palavras via que a importância da leitura está associada a momentos que o próprio professor cria em sala de aula com um simples poema; sugestão feita pela Margarida: Nas tramas da Emoção Tema polêmico: o escrever da palavra (manejo), deixaram claramente que deve-se respeitar a fala dos aluno e desenvolver suas características e realidades de cada um, respeitando sua origem e meio social. Isso, segundo Margarida é respeitar os brasis Lucília, ressalta que é preciso compreender de acordo com a situação.
O encontro foi finalizado onde os escritores em forma de desabafo, manejando suas falas, disseram que seus maiores desafios eram dar luz àquela luz (realidade palpável)- Margarida. E Lucília e seu maior desafio era ser escritora, de forma atrativa e João Bosco retrata que a linguagem é a semiotização da vida

domingo, 28 de setembro de 2008

¨ Centenário Machado de Assis¨




Em comemoração ao Centenário de Machado de Assis - considerado um dos mais importantes nomes da literatura do país - uma equipe de pesquisadores, e bolsistas de iniciação científica da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) produziram um site com biografia, bibliografia, artigos e busca de citações nos contos e romances do escritor brasileiro.
Na página eletrônica www.machadodeassis.net, o amante da história machadiana encontrará uma biografia resumida do autor; bibliografia básica, com cerca de 30 títulos de livros; artigos sobre a obra de Machado de Assis; ferramenta de busca de citações e alusões a fatos históricos ou a personagens; dentre outras interatividades."

Machado de Assis(1839-1908)

"Jornalista, cronista, contista, romancista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria de Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, cidade onde também faleceu, em 29 de setembro de 1908. Filho de um operário e uma dona de casa, perdeu a mãe muito cedo e, como não teve condições de realizar estudos regulares, foi um autodidata. É o fundador da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), tendo sido seu primeiro presidente, cargo que ocupou por mais de dez anos."

"Sua obra abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o Romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875) e o Parnasianismo em Ocidentais (1897-1880). Paralelamente, apareceram as coletâneas de Contos Fluminenses (1870) e Histórias da Meia-Noite (1873), e os romances Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878)."

"Depois, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas - Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacob (1904) e Memorial de Aires (1908) -, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos mais significativos autores da Literatura de língua portuguesa."



*NOTÍCIA - "Lula aprovará acordo ortográfico no centenário da morte de Machado de Assis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará amanhã o decreto que promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que unifica e simplifica a forma de escrever o português nos oito países nos quais é o idioma oficial.

A data escolhida é simbólica, pois o decreto será no dia do centenário da morte do escritor Machado de Assis.

A promulgação do acordo, em uma sessão solene na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, é o ponto alto das comemorações do centenário da morte de Machado de Assis (1839-1908)."


'Com esses atos, Machado de Assis será duplamente exaltado: de um lado, a Academia lhe rende a mais expressiva homenagem neste ano em que celebramos o centenário de sua morte (...). E de outro, a assinatura pelo presidente Lula dos decretos que promulgam' o Acordo Ortográfico, disse o presidente da ABL, Cícero Sandroni, em nota.


Machado de Assis foi o primeiro presidente da ABL e, segundo Sandroni, o ato de promulgação do acordo ortográfico 'concretiza uma aspiração' do escritor."

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

- A linguagem em Desmundo





"Dois filmes brasileiros podem ser destacados no que se refere a um cuidadoso tratamento lingüístico: Como era gostoso o meu francês, de Nelson Pereira dos Santos (1971) e Desmundo (2003) do diretor Alain Fresnot.
O primeiro é baseado no diário do viajante alemão Staden, feito prisioneiro pelos índios tupinambás – adeptos do canibalismo – no Brasil do século XVI, e que consegue escapar, voltar para a Alemanha e publicar a sua história. Além da narrativa de Hans Staden, Como era gostoso o meu francês insere elementos relatados por outro viajante da época, o francês Jean de Léry. Os rituais, os costumes e os diálogos em tupi (elaborados pelo cineasta Humberto Mauro) revelam precisão no tratamento etnográfico do cotidiano indígena. A precisão etnográfica aliada à ousadia do cineasta culmina no ritual canibalístico no qual Staden é devorado.
Desmundo, filme de 2003 do diretor Alain Fresnot, enfoca o Brasil do início da colonização portuguesa. Baseado no livro homônimo de Ana Miranda, o filme narra a trajetória de Oribela, jovem órfã vinda de Portugal para ser entregue como esposa, juntamente com outras mulheres na mesma condição, aos homens da colônia. Com fidelidade à arquitetura colonial e cuidado no tratamento cenográfico para retratar, com verossimilhança, o recém Brasil-Colônia do ano de 1570, os diálogos do filme foram feitos em português arcaico, incluindo-se falas em línguas indígenas e africanas."


"Curiosidades
Todo o elenco aprendeu o português arcaico, tanto que o filme é apresentado com legendas para ajudar na compreensão."

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Conheça a Lei Maria da Penha, de combate à violência doméstica contra a mulher

A Lei Maria da Penha já está em vigor: "Maria da Penha Maia
A biofarmacêutica Maria da Penha Maia lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado. Ela virou símbolo contra a violência doméstica."





Lei nº 11.340: "LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências."

Efeitos da Lei Maria da Penha: "Leia a íntegra do artigo de Iglesias Fernanda de Azevedo Rabelo e Rodrigo Viana Saraiva
Conheça a íntegra da Lei Maria da Penha (em PDF nesta página)
Veja o que diz o art. 5º:
'Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - omissis
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.'"


A Lei Maria da Penha e o reconhecimento legal da evolução do conceito de família

A lei Maria da Penha, além de inovar no conceito de família, também, rompe com a dicotomia público/privado evidenciada pelo antigo ditado 'em briga de marido e mulher, ninguém bota a colher'. O espaço doméstico que estava destinado exclusivamente à mulher era inatingível. Isso gerou um sentimento de impunidade pela violência doméstica, como se o que acontecesse dentro da casa não interessasse a ninguém. A autoridade do marido, no moldes da família patriarcal, permitia o direito de dispor do corpo, da saúde e até da vida da sua esposa. Essa autoridade do homem/marido sempre foi respeitada de forma que a Justiça parava na porta do lar, e a polícia sequer podia prender o agressor em flagrante.
Dessa forma, considera-se que a lei Maria da Penha representa um marco na proteção da família e um resgate da cidadania feminina, na medida em que a mulher ficará a salvo do agressor e, assim, poderá denunciar as agressões sem temer que encontrará com o agressor no dia seguinte e poderá sofrer conseqüências ainda piores.
No tocante ao reconhecimento legal de uniões homoafetivas femininas, a lei institucionaliza uma situação inegável e com clara constatação fática, além de significar um avanço para romper com os preconceitos existentes.
A família homoafetiva é uma realidade. O conservadorismo do legislador brasileiro quanto à evolução no conceito de família representa a influência daqueles pessimistas que pensam que a civilização corre o risco de ser engolida por clones, bárbaros bissexuais ou delinqüentes da periferia, concebidos por pais desvairados e mães errantes. Um conservadorismo que fecha os olhos para a realidade e se omite em dar sustentação ao instituto já previsto na norma inclusiva, que é o art. 226 da CR/88.
Aceitar novos modelos familiares não significa dizer que a família será destruída. Conceber apenas a família nuclear composta pelo casal heterossexual e filhos como o único modelo de família aceitável, é incompatível com a natureza afetiva da família. A noção de família como núcleo de afetividade e base da sociedade deve ser encarada, como de fato é, como um fator cultural. E, dessa maneira, a legislação deve acompanhar a evolução da sociedade e, conseqüentemente, dos arranjos familiares.
Efetivamente, a família, como fruto da cultura, é constantemente reinventada e, hoje, se reiventa para propiciar o alcance da felicidade de seus membros."

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Educação - Mudança no português pode acontecer a partir de 2008, diz MEC



O acordo ortográfico discutido pelos países que falam o português pode entrar em vigor já em 2008. Com isso, os brasileiros terão de se acostumar com algumas mudanças que podem parecer estranhas. As paroxítonas terminadas em 'o' duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Em vez de 'abençôo', 'enjôo' ou 'vôo', os brasileiros terão que escrever 'abençoo', 'enjoo' e 'voo'.





"Leia o acordo na íntegra¨


De acordo com o assessor especial do Ministério da Educação sobre o acordo, Alberto Xavier, a mudança não pode acontecer antes por causa dos livros didáticos. Para valer como lei, o acordo ainda precisaria passar na Câmara e no Senado para sanção de um decreto legislativo por parte dos presidentes dos países.
'Como a escolha do material que será comprado para a rede pública de ensino acontece com um ano de antecedência, na melhor das hipóteses o acordo passa a valer em 2008 por causa dos livros didáticos', afirmou Xavier. Segundo o assessor, a adesão de Portugal ao acordo é automática uma vez que o tratado já foi assinado por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, além do Brasil. 'Em dezembro, o terceiro país assinou e, com isso, os demais acompanham', explicou.

"Mesmo com a adesão automática de Portugal, o governo brasileiro e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) negociam em Lisboa para que o país aceite o acordo e coloque em prática as medidas necessárias para o início das mudanças ortográficas. 'O embaixador brasileiro da CPLP em Lisboa, Lauro Moreira, está tentando reunir todo mundo para 'convencer' Portugal e definir uma data para entrar em vigor', disse Xavier.
O conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Brasília, Adriano Jordão, disse que seu país ainda não ratificou o tratado por 'questões jurídicas'. 'Portugal contesta que o acordo possa entrar em vigor com a assinatura de três países em oito', explicou. Guiné-Bissau, Moçambique e Angola também não aderiram ao tratado. Timor Leste integrou-se ao grupo quando se tornou independente."


"Posição da ABL¨


O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vinicios Vilaça, pediu ao governo português que promova ações concretas, e com brevidade, no sentido de ratificar definitivamente o Acordo Ortográfico da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Vilaça lamenta que os portugueses mantenham a atual resistência depois de 16 anos de formatação do Acordo, em 1991. Segundo ele, a recusa contribui para um possível isolamento de Portugal.
Vilaça lembrou que o português de Moçambique já vem se aproximando crescentemente do inglês, por força de interesses de ordem econômica. O presidente da ABL ressaltou que os países de língua espanhola utilizam apenas um dicionário, resultado do trabalho da Real Academia da Espanha e de outras 17 academias de países hispânicos. “Nada nos deve separar de Portugal. Acho mesmo que o governo do Brasil deveria ser mais categórico nesse tema”, sugeriu.
Para ajudar na adaptação dos brasileiros, a ABL disponibiliza pela internet um serviço de tira-dúvidas do português. As perguntas são respondidas pelo professor Sérgio Pachá em até quatro dias ao usuário.


"Mudança na ortografia¨


A língua portuguesa é a quinta mais falada do mundo. Mais de 230 milhões de pessoas terão de fazer pequenas adaptações. As novas normas farão com que os portugueses, por exemplo, deixem de escrever 'húmido' para escrever 'úmido'. Também desaparecem da língua escrita, em Portugal, o 'c' e o 'p'nas palavras onde ele não é pronunciado, como nas palavras 'acção', 'acto', 'adopção', 'baptismo', 'óptimo' e 'Egipto'.

Mas também os brasileiros terão que se acostumar com algumas mudanças. Além da eliminação do acento nas paroxítonas terminadas em 'o' duplo, também não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos 'crer', 'dar', 'ler', 'ver' e seus decorrentes, ficando correta a grafia 'creem', 'deem', 'leem' e 'veem'.

O trema desaparece completamente. Estará correto escrever 'linguiça', 'sequência', 'frequência' e 'quinquênio' em vez de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.

O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação do 'k', do 'w' e do 'y' e o acento deixará de ser usado para diferenciar 'pára' (verbo) de 'para' (preposição).

Outras duas mudanças: criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como 'louvámos' em oposição a 'louvamos' e 'amámos' em oposição a 'amamos', além da eliminação do acento agudo nos ditongos abertos 'ei' e 'oi' de palavras paroxítonas, como 'assembléia', 'idéia', 'heróica' e 'jibóia"

domingo, 14 de setembro de 2008

¨O Aprendizado na Era Digital¨


"No contexto de uma diferenciação entre a cultura do papel e a cultura da tela, ou cibercultura, o artigo busca uma melhor compreensão do conceito de letramento, confrontando tecnologias tipográficas e tecnologias digitais de leitura e de escrita, a partir de diferenças relativas ao espaço da escrita e aos mecanismos de produção, reprodução e difusão da escrita; argumenta que cada uma dessas tecnologias tem determinados efeitos sociais, cognitivos e discursivos, resultando em modalidades diferentes de letramento, o que sugere que a palavra seja pluralizada: há letramentos, não letramento."


LETRAMENTO-DIGITAL: " O pesquisador do NIED-Unicamp (Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade de Campinas) José Armando Valente apresentou as reflexões sobre o letramento digital e quais desafios isso representa na educação.
Primeiro, é preciso saber diferenciar alfabetização e letramento. Ele explica que alfabetização é o processo no qual o aluno adquire a tecnologia de ler e escrever. Já o letramento, é quando, uma vez adquirido o método, o aluno precisa saber como utilizá-lo nas práticas sociais. Dessa mesma forma é se enquadra o letramento digital, que pode ser fraco (conhecimento básico e uso banal das mídias) ou forte (utilização das mídias para tomar consciência da realidade e transformá-la)."


"Apesar do processo de letramento digital estar presente em toda a sociedade, mesmo que seja quase imperceptível, ele ainda não acontece nas escolas. Implantar essa nova consciência é o grande desafio.
'Saber como utilizar a tecnologia não é um processo diferente de aprendizagem ? são neurônios que se conectam. A mudança está no contexto do processo educacional, com outras linguagens, com trabalhos compartilhados em rede e outros recursos', afirma Valente. Fotografia, internet, vídeos, sons, jogos, DVDs, CR-Roms e outras mídias são a aposta do pesquisador.
As possibilidade de ensino são multiplicadas se utilizado um processo digital. É possível formar redes descentralizadas para incentivar a interação; trabalhar com imagens (fator que modifica o conceito de comunicação); navegar em textos da Web; utilizar animação para simplificar atividades complicadas e propiciar aos estudantes o sentimento de serem autores de seus trabalhos, uma vez que tudo pode ser publicado e exibido na internet.
Outros recursos, como o site de relacionamentos Orkut, a enciclopédia virtual Wikipedia, as comunidades de aprendizagem e o Ensino a Distância também são aliados no processo de letramento digital. Porém, apenas o uso de mídias não é suficiente. 'Sem a presença do educador letrado digitalmente será difícil pensar que as novas tecnologias podem, sozinhas, revolucionar a educação', afirma Valente."

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

HINO NACIONAL BRASILEIRO - letra, história e glossário do hino do Brasil

¨SOBRE A IDEPENDÊNCIA DO BRASIL...¨




INDEPENDÊNCIA DO BRASIL - História do Brasil - 7 de setembro: "Independência ou Morte : 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo
Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira."



HINO NACIONAL BRASILEIRO - letra, história e glossário do hino do Brasil: "História e Informações
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais."




Letra do Hino Brasileiro: "HINO NACIONAL BRASILEIRO
Música de FRANCISCO MANUEL DA SILVA
Letra de JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu, Brasil.
Ó Patria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!"



HINO NACIONAL BRASILEIRO - letra, história e glossário do hino do Brasil: "Vocabulário (Glossário)

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.PedroI proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importãncia
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape"




quinta-feira, 4 de setembro de 2008

¨Textos Humorísticos¨


Segundo linguístas, é no humor e nos momentos de aparentes descontrações de uso da linguagem que vamos encontrar os mecanismos de produção de efeitos de sentido, os quais, de maneira aparentemente contraditória, mostrarão as possibilidades e as riquezas da língua.
O humor está presente na vida, não somente nas piadas que correm de boca em boca, e nos textos de humor.A importância do uso de textos que estejam mais próximos da realidade do aluno para o estudo da sintaxe é expressa por Eduardo Calbucci, doutorando em Línguistica pela USP , professor de português e co-autor do material didático do Anglo: ¨Não se pode analisar uma oração como quem autopsia um cadáver. É preciso mostrar, como dizia Bakhtin(linguísta russo), a materialidade do signo línguistico¨, para o percursor ser mais dinâmico, e divertido , para crianças e adolescentes.
Textos humorísticos sendo analisados deve se levar em conta ,
-nível fonológico
-nível lexical
-nível sintático

-nível semântico

-nível morfológico, entre outros.
Veja estas charges sobre futebol.



Comentemos o primeiro quadrinho (análise lexical) , trata-se do Palmeiras, popularmente chamado de ¨porco¨e ¨verdão¨.Faz refêrencia a uma viagem do time para a cidade de Guarulhos-PE (2003), onde jogaria uma partida decisiva, que decidiria a volta da equipe paulista a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.Na análise linguística , o destaque é para a duplicidade dos sentidos de ¨segunda¨, que tanto pode significar a segunda classe do avião, como a segunda divisão do campeonato . Ou ainda por outro ângulo, uma passagem para a segunda divisão , como uma passagem para Guarulhos.

Na segunda charge, o time Santos desputa a final do campeonato brasileiro de 2002, com o Corinthians , respectivos ¨peixe¨e ¨gambá¨, onde o Santos vence casando o Corinthians com a vice liderança.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Notícia: Eventos



Ferrari - AM Eventos - 27ª Feira do Livro de Brasília: "A Feira do Livro de Brasília é hoje um dos maiores eventos do gênero na América Latina. Em sua primeira edição, em 30 de outubro de 1982, a Feira já dava sinais de que se tornaria uma referência entre livreiros, bibliotecários, editores e os leitores de diferentes partes do Brasil. Em 2007, mais de 600 mil pessoas passaam pela Feira do Livro de Brasília, participando de atividades culturais, oficinas, palestras, workshops e apresentações teatrais e musicais.

A Feira, além de um espaço de fomento no qual livreiros e distribuidores podem ampliar oportunidades de negócios, promove a reunião de uma expressiva massa de pessoas que buscam um ponto diferenciado e, gratuito, de cultura e entretenimento. É na Feira que pessoas das mais variadas faixas etárias, tendo acesso a importantes obras de autores nacionais e internacionais.

Em 26 anos de história, a Feira do Livro de Brasília se caracterizou por movimentar o mercado editorial e de livros do DF. A cada ano o vento vem ampliando sua participação social e solidária como difusora do hábito da leitura entre crianças, adolescentes e adultos.

Local: Pátio Brasil Shopping
Endereço: SCS Quadra 07 – Bl. A s/n CEP 70307-902 Brasília - DF
Telefone: 2107-7400"´
Inicio:29/08/2008
Final:07/09/2008
Web:http://www.camaradolivrodf.com.br/camara/feiralivro2008

Notícias:Turma da Mônica vira teens em nova HQ


Ferrari - Notícias - Prêmio Portugal Telecom anuncia os dez livros finalistas de 2008 - Notícias: "Notícias : Turma da Mônica vira teen em nova HQ
em 06/08/2008 12:30:00


A imagem que os leitores têm da Turma da Mônica é de quatro crianças, bem amigas, que surgiram nas histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa e depois viraram filmes, desenhos e brinquedos.

Entretanto, algo aconteceu: em 'Turma da Mônica Jovem', revista mensal a ser lançada na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre 14 e 24 deste mês, o quarteto aparece adolescente e desenhado em um estilo que lembra bastante o mangá (as HQs japonesas).


Notícias : João Ubaldo Ribeiro vence edição 2008 do Prêmio Camões
em 26/07/2008 23:00:29
O escritor João Ubaldo Ribeiro é o vencedor do Prêmio Camões 2008, a mais importante homenagem atribuída a autores de língua portuguesa.
João Ubaldo é oitavo escritor brasileiro a ser distinguido com o prêmio, que na sua edição anterior foi para o português António Lobo Antunes.
O escritor baiano nasceu na ilha de Itaparica, em 23 de janeiro de 1941. Entre seus livros mais famosos estão 'Setembro não faz sentido', 'Sargento Getúlio', vencedor do Prêmio Jabuti em 1972, 'Viva o povo brasileiro', 'O Sorriso do lagarto' e 'A Casa dos Budas Ditosos'."

Notícias:Rede promove a troca de livros pelo mundo

Ferrari - Notícias - Prêmio Portugal Telecom anuncia os dez livros finalistas de 2008 - Notícias: "Com o objetivo de transformar o mundo todo em uma grande biblioteca, surgiu o Bookcrossing: rede literária sem fronteiras que promove a leitura por meio de trocas de livros. Criado em 2001, nos Estados Unidos, o projeto foi baseado no Where' s George?, movimento que rastreava, a partir do número de série, notas de dólares por meio da Internet. 'Você podia descobrir o trajeto e a história daquela nota."

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A identidade da nação brasileira


A identidade da nação brasileira: "A preocupação, de tentar construir uma identidade brasileira, começou no século XX, pois no século XIX, grande parte da população não era considerada oficialmente como brasileira. A partir 1930, os órgãos governamentais começaram a introduzir elementos na nossa cultura, como por exemplo: o futebol, o carnaval, a feijoada, etc.
Nesse período, na primeira metade do século XX, foi construída a imagem do brasileiro. Um povo cordial, bem-humorado, alegre e não racista. Porém, é válido ressaltar que os órgãos governamentais tentavam introduzir uma identidade, mas ela só foi aceita porque o povo se identificava com ela.
A identidade brasileira demonstra os vários povos que constituíram a demografia do Brasil: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. A nossa realidade cultural é fruto de uma mistura de elementos de quase todos os grupos étnicos do mundo"


¨Oque é o que é? É surdo mudo, mas conta e tudo?¨


O que é , o que é?

Dia 22 de Agosto comemora-se o Dia do Folclore no Brasil. E o que é surdo e mudo, mas conta de tudo? É o nosso velho amigo livro.
Palavra formada por dois radicais saxões (folk: povo, lore: conhecmento), o termo folclore foi utilizado para designar todas as maneiras de pensar, agir e sentir de um povo, preservadas pela tradição popular.
As bocas anônimas são propulsão do folclore. Conhecimento oral circulante como vasta herança de pai para filho , de avós para netos, seguem se as receitas de mundo. São as sabedorias escondidas em ditados , simpatias , contos, parlendas, cantigas, , autos e artezantos. É uma form de ver o mundo, peculiar a cada povo e região.
O folclore e a literatra andam juntos, para registro e propagação de um de nossos maiores patrimônios: a cultura popular braleira!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

¨Variação Linguística¨









"'Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda num só local, apresenta um sem-número de diferenciações.(...) Mas essas variedades de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensamento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comunicação, de manifestação e de emoção.'

(Celso Cunha, em Uma política do idioma)"


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

¨Vaca Estrela e Boi Fubá¨( Patativa do Assaré)




"Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, (Assaré,1909 — 2002) foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.
Uma das principais figuras da poesia oral nordestina do século XX."










¨Vaca Estrela e Boi Fubá¨

Seu dotor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste p meu penar
Mas ja fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral,
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.


Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha meu gadinho, num é bom nem imaginar.
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardizinha eu começava a boiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela
ô ô ô ô Boi Fubá.


Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, ja acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude boiar
ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.


Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho , começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de boiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

II Fórum de Literatura - Herança da Leitura

Esse evento foi promovido pela EAPE ( Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação), SEDF e divulgado pela Editora Arco Íris.
Para dar início ao encontro foi realizada a apresentação do grupo de dança do Projeto Água, "Dança aos Nossos Olhos".
As tutoras do curso e coordenadoras da EAPE foram, em seguida, apresentadas pela coordenadora Márcia. Dando sequência ao evento, foram convidados os Especialistas em leitura infantil: Maria Antonieta e Léo Cunha ambos com vasto conhecimento na área de literatura, onde Léo Cunha especialista em literatura infantil, Mestre em Comunicação, Doutorado em cinema, e sua mãe Maria Antonieta, Especialista em leitura, presidente da Fuandação Municipal de Cultura e editora da Ed. Dimensão.
O Título, Heranças da Leitura, é justificado pela importância que seus famíliares tiveram em sua formação profissional e a paixão pela leitura e escrita.
Maria Atonieta ressaltou o papel da família no estímulo à leitura, exemplificando com suas lembranças de infância, quando sua mãe a fazia dormir ouvindo histórias.
Na escola, sua professora manteve o estímulo. Isso fêz com que ela, por não ter cobranças em sala de aula, desenvolvesse o gosto pela leitura e o fizesse por prazer. Falou ainda da importância que nós professores devemos dar às áreas convergenes e divergentes, realizando assim um trabalho interdisciplinar.
Na fala de Léo Cunha, momentos de lembranças de seu avô materno, onde o via lendo e relendo o livro, o Grande Sertão Veredas. Com sua morte, Léo escondeu seu livro, que era para ser enterrado com o avô. A partir daí iniciou seus escritos.
O encerramento foi realizado por Maria Antonieta, ressaltando a importância da leitura em sala de aula.

domingo, 20 de julho de 2008

Encontro de Encerramento do Semestre


Encontramos a sala ornamentada com bandeirinhas de (são João) festa junina. No vídeo um show de Sidney Magal,para descontrair o grupo, relembrando o rebolado latino deste cantor que deu início ao rebolado sensual do homem na TV. Em seguida, realizou-se a distribuição de crachás.
Dando seqüência, ficou estabelecido um momento de desabafo reflexivo com um vídeo: "Só é velho quem deixa de sonhar" de Cecília Meireles. Cada colega deixou o seu desabafo, descontentamento e aflições mostrando que nós professores estamos precisando estímulo profissional enquanto o governo está preocupado com números estatísticos.
Após as reflexões, houve um momento destinado a festejar os aniversariantes do semestre com muitas guloseimas para adoçar a vida de todos.

Norma Ortográfica

A escola deve ser vista como lugar onde o aluno precisa aprender a pensar sobre a língua e tratá-la como objeto de reflexão. A norma ortográfica deve ser mostrada como está estruturada e o que é irregular na ortografia. Pensando dessa foram é que o professor deve fazer um diagnóstico dos tipos de erros que os alunos cometem a fim de planejar a aprendizagem da ortografia.
Como estratégia didática para ensinar ortografia foi apresentado um texto de Chico Bento onde reproduzia a variedade linguística que caracteriza uma cultura caipira do interior de São paulo.
É evidente que se "Traduzirmos" a fala de Chico Bento para a norma-padrão estaremos eliminando tudo o que ela tem de original, estaremos transformando-a numa fala artificial em relação ao personagem.
Esse cuidado o educador deve ter ao usar um texto com determinada variedade linguística.
A ortografia requer regras e estratégias específicas, onde cada caso é um caso e o professor bem seguro com material esclarecedor que possa ajudá-lo em sala de aula.
O papel da fonética e da folonologia no Ensino da Língua, podem ser uma ferramenta útil para conduzir nosso aluno ao mundo das letras.
Segundo Vigotsky, para aprender a escrever a criança precisa fazer uma descoberta básica - a saber, que ela pode desenhar não apenas coisas, mas também a própria fala. No início da alfabetização, as criamças pensam haver um casamento monogâmico entre letra e som. Nós professores, devemos aproveitar esse momento e explorar a correspondência biunívoca entre as poucas letras em que ela se dá: p/b/t/d/f/v/a.
Na fase inicial de aprendizagem é compreensível que nossos alunos cometam erros de ortografia. Não podemos nos assustar , censurar ou diminuir a produção de textos na dia-a-dia. O trabalho de reescrita é fundamental para os alunos avançarem na escrita mas não podemos esperar que eles aprendam ortografia "com o tempo". Um ensino sistemático, que leve gradativamente à reflexão sobre suas dificuldades o ajudará desenvolver o gosto pela escrita.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Estudo do fascículo 02 - Variação Linguística


Após o café a programação iniciou com resenha eletrônica “janela indiscreta” onde mostrou a turma A e a turma B (vesp.).
Em seguida foi realizada pela tutora Lenita a leitura por fruição “celulares só faltam dominar o mundo” Antônio Brás Constante.
Foi sugerido que os alunos encerassem esse texto.
Socialização, vídeo – variação lingüística do módulo 2.
Diferente maneira de dizer a mesma coisa.
Você conhece a Rita, aquela cujo pai é médico ->essa frase pode ser feita de varias maneira.
A língua é viva!
Sugestão de livros: preconceito Lingüístico Bagno. Marcos.
Reunidos em grupo fizemos um estudo de aprofundamento – módulo 05 onde tem variação, também têm avaliação.
Rotacismo -> R no rego
Ex: cramar, concruir/discurpe, futebor
Lambdacismo -> L no grego “lambda”
Ex: celveja, galfo.
Grupo 01
Variação lingüística e social
è Variação lingüística
è Status social
è Grau de escolarização
è Faixa etária
è Origem geográfica
è Gênero
è Trabalho
è Redes sociais
è Sociolingüística (vínculo/sociedade)
Grupo 02
Onde tem variação também tem avaliação
A avaliação é essencialmente social isto é, não propriamente a língua que está sendo avaliada, mas sim, a pessoa que está usando a língua daquele modo.

Estigma:
-renda
-escolaridade
-rural
Prestígio:
+renda
+escolaridade
+urbano.
A linguagem é como quarda-roupa, você usa de acordo com a ocasião.
Sugestão: VTI – colocar a palavra que mais os alunos estão errando.
Ex: dobra a folha ao meio, na parte de dentro a palavra errada e na parte de fora a correta, quando os alunos tiverem superado esse (s) erro (s) a palavra sai da UTI e é coloca outra.
Grupo 03
Preconceito lingüístico
É uma forma excelente de analisa das variações lingüísticas. Crença de que a norma padrão é a forma correta de comunicação.
- relacionar a forma de falar com a inteligência (palativa do assaré)
- exclusão social
- brasileiro não sabe falar? (gramática internalizada)
Grupo 04
O que é variedade lingüística?
O falar característico de grupo social
Elementos observados:
- estados sociais *mercado de trabalho redes sociais
- grau de escolarização -> a língua é um feixe de variedades, isto é, um conjunto heterogênico de uma fala.
Grupo 05
A palavra é a soma padrão: escolher e excluir. (tutor Mauricio).
Valorizar o regionalismo dentro de sua individualidade.
Qual é a função da gramática normativa? -> estabelecer limites, mas não consegue obter tudo.
Lingüística -> explicar lógica da língua.

Análise do Livro Didático

Para iniciar a análise do livro didático, é importante lembrar sobre o papel do professor, como um mediador da aprendizagem, refletindo com o pensamento de Tiago Melo.
“Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar”.
A necessidade do livro didático na organização do trabalho pedagógico, onde refletir sobre a textualidade, a complexa relação entre linguagem e sociedade, a partir do conceito de variação linguística são situações que necessitam de preparo minucioso.
O livro didático é um suporte para o trabalho pedagógico, mas se não for bem explorado poderá ser uma arma contra o professor.
Nesse encontro foi também avaliado a utilização do poema em sala de aula, as diversas formas de estimular os alunos na produção de textos poéticos. Vimos que três textos estão intr-ligados: O texto, a Linguagem e a Interação. O professor deve buscar situações práticas em um contexto real e conduzir a reflexão teórica de maneira integrada com as atividades didático-pedagógicas que constituem o cotidiano do profissional que trabalha com a linguagem.
É importante ressaltar que texto é qualquer unidade significativa, que apresenta, como relevantes, características de coerência e coesão.
3º encontro -17/04/08
Ao chegarmos encontramos um vídeo de Elvis Presley com sonoridade maravilhosa.
Iniciou-se com a memória do último encontro – coletânea de imagens- o olhar do pesquisador.
Informações: Palestra, Oralidade, Literatura e Escola com Reginaldo Prandi, 30/04/2008 – escola Americana L2 Sul – 605.
“Literatura Compartilhada Abrindo Caminho” Ana Maria Machado a leitura foi feita, mostrando as gravuras do livro. Tendo objetivo à diversidade de imagens, ovo/Colombo/Dante/inferno/pedra/.
A contextualização é o forte dessa literatura, leva para sala textos para enriquecer o contexto.
Em seguida cada aluno recebeu um pedaço de barbante para realizar uma dinâmica: Marcos em minha trajetória como professor,
1º nó -> recomeço/retorno aos estudos projeto crescer
2º no -> CAIC Brazlândia – CENEBRZ Ensino Especial – 2001 creche
3º nó -> Atualização na equipe de atendimento de Ceilândia.
Cada colega falava um marco de sua vida profissional
Objetivo do trabalho: construir sua oralidade (do aluno), pois cada um é um ser único, despertando o interesse na construção da oratória.
Em seguida reunidos em dupla fazer uma abordagem do moro didático
Analise do livro didático numa perspectiva discursiva.
O encontro foi com o fechamento da avaliação dos componentes.


2º Encontro 10/04/08
Neste encontro foi iniciado com uma pequena retrospectiva do encontro anterior.
Houve também apresentação de colegas novatos.
Ao iniciar a fala do dia fomos alertados que a alfabetização está inserida em todas as séries.
Em seguida um momento agradável de uma leitura compartilhada “fico assim sem você” de Adriana Calcanhoto acompanhada de uma trilha sonora lindíssima.
Sugestões de trabalho em sala de aula foram permeando o encontro e enriquecendo o contexto.
Perguntas como: O que você acha que não existe sem o outro?
- Divida a turma em grupo e reproduzir outro texto;
- Possibilidade de aulas com música/pessoas de sala que cantam ou tocam algum instrumento musical.
-Levar texto (música) Funk, Rap, Romeu e Julieta e utilizar com os alunos de forma diversificada.
Diante dos receios dos professores em trabalhar músicas com CREU foi sugerido que para que não haja constrangimento dentro da sala de aula, trabalhe com projetos, pois assim estará respaldado e conhecer os pais é fundamental.
O momento seguinte teve início onde cada participante retirava de uma caixa um trecho musical que completava com outro e à medida que encontrava seu par iam se agrupando e baseado no texto, linguagem e interação do fascículo I cada grupo teve pré estabelecido um trecho para discutir e apresentar para o grande grupo.
Nosso grupo ficou com as páginas 16 e 17 que se trata da comunicação social onde um texto é, portanto a unidade de comunicação seja ela longa ou formada por apenas uma palavra e verbo.
Finalizamos tendo com atividade de casa, ler uma parte do fascículo e trazermos um livro didático de Português para ser analisado na próxima aula.
Nesta aula o também ficou definido o lanche.
Módulo 2 Alfabetização e Linguagem – EAPE – CFORM
1º Encontro – 03/04/08
Apresentação do curso/cronograma
Apresentação dos tutores
A distribuição das carteiras facilitava a visualização dos participantes, de modo que todos identificavam normalmente os colegas; visto que na entrada foi oferecido um crachá.
Após a apresentação do curso com sua devida carga horária 180 horas. Deu-se início de um vídeo (poder da visão) demonstrando a necessidade de forma adequada da interação com o outro com fotos baseados na relevância da visão individual e social do ser humano.
No desenvolvimento do curso foi entregue uma folha e uma fruta de cartolina com seguinte consigna:
FOLHA -> o que você espera do curso
FRUTO -> o que você traz para o curso.
Diante dessa situação cada participante teve realmente sua apresentação solidificada, pois além do nome expunha seus anseios. Foi um momento muito rico e emocionante, pois vi que todos ali presente buscavam basicamente a mesma coisa: solução para situação mal resolvida e que tinham interesse em solucioná-los após discussão foi colocada na arvore as folhas e as frutos ornamentando-a com bastante seriedade e compromisso da turma e tutores.
O tempo passou rápido e o encerramento foi com a entrega do módulo 2 e desse caderno para registro/anotações diárias das aulas. Vale ressalta que como atividade da casa ficou a leitura do módulo e para fechar com chave de ouro ficou estabelecido que cada encontro duas pessoas trará lanche. Houve também a devolução dos crachás.
Leitura, Interpretação e Produção de textos nos 3º e 4º ciclos
A leitura aconteceu de forma agradável, pois o vocabulário e as situações ilustravam bem caso a caso.
Percebi desde o início a necessidade da interação para que a linguagem e o texto obtivessem resultados satisfatórios.
Desde o mais simples jogo infantil é necessário que haja regras para obter um funcionamento e orientar os participantes. Partindo dessa idéia é que pode-se afirmar que a comunicação lingüística para ter sucesso é necessário também regras.
Refletindo sobre linguagem é que a vejo como centro e a razão de tudo: é nela, e por ela que construímos nossa interações nossos textos.
Deparamos com os signos que é todo e qualquer sinal que representa outro objeto. Podemos citar os sinais de trânsito, palavras de cada língua humana e outros. Enquanto língua é o código em funcionamento e que sua função principal é de atuação social, de interação entre os humanos verificamos que, para que haja compreensão lingüística é necessário também coesão e coerência.
Coesão é a maneira como as palavras e orações e os elementos lingüísticos, em geral estão ligados na superfície, textual para ir compondo as idéias articuladamente.
Coerência é o resultado de uma construção feita pelos interlocutores, uma configuração veiculadora de sentido.
Observei que durante todo o módulo a interação é o principal veículo. É na interação que resolveremos grande parte de nossos problemas e ajudaremos nossos alunos. E foi pensando assim que o autor encerra suas sugestões onde em um contexto real e o conduz à reflexão teórica de maneira integrada com as atitudes didático-pedagógicas que constituem o cotidiano de um profissional que trabalha com linguagem.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Alfabetização e Linguagem

1°encontro-03/04/08

Apresentação do curso/cronograma e apresentações dos tutores Maurício e Lenita.

A distribuição das carteiras facilitava a visualização dos participantes, de modo que todos identificavam nominalmente os colegas; visto que na entrada foi oferecido um crachá.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Blogas